Burle Marx que inovou com seus projetos, introduzindo no paisagismo a preservação de plantas nativas das regiões onde desenvolveu os seus trabalhos paisagísticos.
As duas formas de paisagem...Segundo Burle Marx (1987), existem duas formas de paisagens:
• A natural, existente;
• A humanizada, construída.
Esta última corresponde a todas as interferências impostas pela necessidade do homem, objeto de nossos estudos enquanto paisagistas, ecologistas e ergonomistas. A tarefa do paisagista adquire uma complexidade cada vez maior. Só com a ajuda dos botânicos, ecologistas e outros técnicos, pode o paisagista interpretar corretamente a paisagem natural, para pensar harmoniosamente em como conceber e executar a paisagem construída.
É obrigação do paisagista ecologista conservar certas espécies ameaçadas, tentando garantir para o futuro a sobrevivência da expressão de beleza que representam e da importância científica que têm
Além de ter implantado em sua arte as curvas do modernismo brasileiro, Burle Marx é inovador por várias outras razões:
• Imprimiu aos jardins um caráter pictórico;
• Incorporou plantas brasileiras às suas criações, uma atitude pioneira na década de 1930;
• Descobriu novas espécies, que levam seu nome;
• Foi um dos precursores da consciência ecológica nos anos 70, quando começou a dar palestras sobre o assunto;
• Inovou numa forma — o jardim — que havia séculos tinha características estabelecidas: os franceses com sua simetria, os italianos com suas fontes, os ingleses com seus caminhos sinuosos;
• Fez do jardim uma "experiência estética", para causar sensações a quem o atravessa, antecipando, de certa forma, o pensamento das instalações contemporâneas.
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