Os alunos analisaram as imagens urbanas e arborizadas e perceberam a luz e sombra que se destaca nas fotos. Perceberam que em áreas onde predominam árvores a variedade de cores,luz,sombras e nuances se destacam.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
As plantas nativas no paisagismo...
Burle Marx que inovou com seus projetos, introduzindo no paisagismo a preservação de plantas nativas das regiões onde desenvolveu os seus trabalhos paisagísticos.
As duas formas de paisagem...Segundo Burle Marx (1987), existem duas formas de paisagens:
• A natural, existente;
• A humanizada, construída.
Esta última corresponde a todas as interferências impostas pela necessidade do homem, objeto de nossos estudos enquanto paisagistas, ecologistas e ergonomistas. A tarefa do paisagista adquire uma complexidade cada vez maior. Só com a ajuda dos botânicos, ecologistas e outros técnicos, pode o paisagista interpretar corretamente a paisagem natural, para pensar harmoniosamente em como conceber e executar a paisagem construída.
É obrigação do paisagista ecologista conservar certas espécies ameaçadas, tentando garantir para o futuro a sobrevivência da expressão de beleza que representam e da importância científica que têm
Além de ter implantado em sua arte as curvas do modernismo brasileiro, Burle Marx é inovador por várias outras razões:
• Imprimiu aos jardins um caráter pictórico;
• Incorporou plantas brasileiras às suas criações, uma atitude pioneira na década de 1930;
• Descobriu novas espécies, que levam seu nome;
• Foi um dos precursores da consciência ecológica nos anos 70, quando começou a dar palestras sobre o assunto;
• Inovou numa forma — o jardim — que havia séculos tinha características estabelecidas: os franceses com sua simetria, os italianos com suas fontes, os ingleses com seus caminhos sinuosos;
• Fez do jardim uma "experiência estética", para causar sensações a quem o atravessa, antecipando, de certa forma, o pensamento das instalações contemporâneas.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Fotografia impressionista.
Para compreender melhor a pintura impressionista os alunos dos 8º anos do período matutino fotografaram a paisagem da escola e transformaram as imagens em um software on-line. Este software transforma a imagem para um estilo impressionista.
Depois, os alunos resposderam questões referentes ao estilo impressionista e sobre a 1ª impressão da paisagem da escola.
terça-feira, 13 de abril de 2010
O que é paisagem e paisagismo?
Alunos leram o conteúdo sobre o assunto e responderam as questões...
Arquitetura de paisagens e ecologia
Água, solo, fauna e flora compõem os bens naturais mais preciosos que possui a terra: local onde reside e do qual também faz parte o homem. Por esta razão, seu planejamento, proteção, desenho e intervenção devem objetivar a composição ideal do ambiente humano.
Quando a natureza se converte em paisagem?
A natureza (descrita como a situação que não foi alterada pelo esforço humano) se converte em paisagem quando nos referimos aos seus componentes naturais, suas peculiaridades fisiográficas e ambientais; também se transforma, alterando suas características próprias de acordo com as influências históricas, culturais e tecnológicas do homem, refletindo, por conseqüência, pelos sistemas climáticos, naturais e sociais, a materialização de um momento da sociedade (Degreas, in Del Rio, 1996).
2.1. Conceito de paisagismo
O que é paisagem?
Para esclarecermos o conceito de "paisagismo", recorremos ao dicionário para entender a palavra "paisagem". Segundo Aurélio Buarque de Holanda, paisagem "é o espaço de terreno que se abrange num lance de vista". Antenor Nascentes a define como "a extensão de país a qual se oferece um golpe de vista de conjunto".
Notamos que nas definições de "paisagem" encontradas existe uma referência comum: o sentido da visão seria a representação de tudo aquilo que abarcamos com olhar. Não é termo seletivo ou restritivo. Não encerra tampouco nenhum julgamento de valor. Se considerarmos isto verdade, temos que admitir que o ambiente urbano, assim como os ambientes industriais, são tanto paisagem quanto o natural. E o ambiente degradado também o é, da mesma forma que aquele que se preservou com suas feições originais, ou que se reconstituiu segundo as necessidades humanas.
Observamos ainda que a paisagem não é estática, pois seus elementos constituintes são passíveis de transformações próprias, como também se alteram mutuamente.
Mas, embora o termo "paisagem" não informe nada acerca de suas características, é evidente que qualquer vista tem para o observador uma série de elementos que a definem e que a diferenciam de outras infinitas paisagens. A morfologia do terreno, a flora, a fauna, os recursos hídricos locais e a ação antrópica são elementos que, ao constituírem a paisagem, ao mesmo tempo a caracterizam de forma inconfundível (Marx, 1987).
Burle Marx conclui ainda que: "A sistematização consciente ou intuitiva desses elementos é que permite ao homem evocar, por exemplo, a 'terra natal' em contraposição a todas as outras que vier a conhecer. É devido a isso ainda que se pode criar o conceito de macropaisagem ou domínio paisagístico, formulado pelos geógrafos, correspondendo não mais a um domínio visual, mas a uma unidade maior, caracterizada por suas feições morfoclimáticas típicas e seus principais quadros de vegetação."
O que é paisagismo? Segundo o dicionário?
O paisagismo é filosoficamente uma ciência multidisciplinar que estuda as paisagens naturais e que interfere nestas paisagens, embasada nos conhecimentos da Biologia, Agronomia e Ecologia, e instrumentada com as técnicas da Morfologia, Fisiologia, Taxonomia e Patologia Vegetal, assim como Horticultura e Climatologia (Winters, 1992).
Para Burle Marx, o que significava a criação de jardins?
Roberto Burle Marx escreveu em 1991: "Criar jardins, e paisagens, é uma arte maravilhosa, possivelmente uma das mais antigas manifestações da arte. A Bíblia registra e descreve um paraíso onde havia equilíbrio entre as plantas, os animais, e o homem. Infelizmente o homem procurou dominar a natureza e perdeu seu paraíso. Com o conhecimento que hoje possuímos da ecologia e da importância de nos relacionarmos com as árvores e as plantas, procuramos reconquistar aquele paraíso perdido e corrigir os erros das gerações passadas."
A conceituação do problema "jardim" deve ser visto como sinônimo de adequação do meio ecológico às exigências naturais da civilização (Marx, 1987).
O que é paisagismo, segundo o autor do texto?
O paisagismo é essencialmente uma manifestação artística do homem. Utilizando-se da grande riqueza plástica e da diversidade das formas, cores e texturas dos vegetais, o homem modifica ambientes externos e internos. A composição harmoniosa do uso da vegetação integra-se aos demais elementos da natureza e aos elementos introduzidos pelo próprio homem, compondo os espaços, e fazendo deles verdadeiras obras de arte, vivas.
Podemos considerar então que o paisagismo é uma ciência e uma arte, que tem por finalidade ordenar todo o espaço exterior em relação ao homem, para o benefício do próprio homem.
2.2. Paisagismo de grandes áreas
O que significa paisagismo de grandes áreas?
Chama-se de paisagismo de grandes áreas a arte de modificar ou de recuperar paisagens de grandes dimensões. Estas grandes áreas oferecem ao paisagista um elevado grau de liberdade na escolha de soluções e no desenvolvimento de novas idéias.
Nestas áreas, trabalhamos com escalas de grandes proporções, onde as árvores, arbustos e palmeiras, plantados em conjunto ou mesmo isolados, têm papel fundamental. As herbáceas, ou plantas de menor porte, aparecem sempre plantadas em conjuntos de uma mesma espécie e/ou combinadas com outros conjuntos de outras espécies.
O local disponível para o plantio e as funções desejadas serão os fatores decisórios na escolha do porte e da quantidade das espécies a plantar.
Onde podemos desenvolver a ciência do paisagismo? Quais as três possibilidades?
São três as possibilidades de paisagismo de grandes áreas:
• Áreas totalmente degradadas ou áreas novas, onde não existe nenhuma vegetação - o paisagista tem total liberdade de forma para criar espaços livres e áreas plantadas;
• Áreas recuperáveis, onde existe alguma vegetação - o projeto paisagístico deve ser desenvolvido a partir da vegetação existente. Esta vegetação deve ser avaliada quanto a sua origem, porte e localização, e conservada, sempre que possível;
• Áreas densamente ocupadas pela vegetação - esta vegetação deve ser preservada com a menor interferência possível, principalmente quando se trata de mata nativa. A função do paisagista deve ser a de organizar maciços, completando ou substituindo com as espécies desejadas, de forma a criar condições ao homem de conviver neste espaço interagindo com a natureza.
Qual a responsabilidade do paisagista, além de criar jardins?
O paisagista de grandes áreas não tem somente a função de criar jardins. Muito mais do que isto, tem sobre sua responsabilidade a tarefa de garantir a vida à espécie humana e aos animais, através de contribuições práticas para restabelecer o equilíbrio rompido com a natureza.
Com o paisagismo o que podemos melhorar no meio ambiente?
Através do recurso da criação de bosques, cortinas e maciços vegetais, com vegetação arbórea, arbustiva e herbáceas, nativa da região, plantada em áreas anteriormente degradadas, conseguimos criar uma paisagem harmônica e viva. Permitimos assim o desenvolvimento da fauna local (insetos, pássaros e pequenos animais) e garantimos, como conseqüência, a perenidade da flora plantada, porque abriga desta maneira os seus agentes polinizadores e os seus defensores naturais.
A grande variação das formas, texturas e densidades da vegetação, das tonalidades do verde, do colorido de suas folhas, flores e frutos, pode criar, quando corretamente escolhidas, harmonia entre o ambiente plantado e as estruturas criadas pelo homem.
Consideramos como parâmetro para o nosso trabalho com paisagismo de grandes áreas qualquer local onde possa ser plantada uma quantidade igual ou superior a 100 árvores.
Fonte: http://www.eps.ufsc.br/disserta97/pilotto/cap2.htm
Arquitetura de paisagens e ecologia
Água, solo, fauna e flora compõem os bens naturais mais preciosos que possui a terra: local onde reside e do qual também faz parte o homem. Por esta razão, seu planejamento, proteção, desenho e intervenção devem objetivar a composição ideal do ambiente humano.
Quando a natureza se converte em paisagem?
A natureza (descrita como a situação que não foi alterada pelo esforço humano) se converte em paisagem quando nos referimos aos seus componentes naturais, suas peculiaridades fisiográficas e ambientais; também se transforma, alterando suas características próprias de acordo com as influências históricas, culturais e tecnológicas do homem, refletindo, por conseqüência, pelos sistemas climáticos, naturais e sociais, a materialização de um momento da sociedade (Degreas, in Del Rio, 1996).
2.1. Conceito de paisagismo
O que é paisagem?
Para esclarecermos o conceito de "paisagismo", recorremos ao dicionário para entender a palavra "paisagem". Segundo Aurélio Buarque de Holanda, paisagem "é o espaço de terreno que se abrange num lance de vista". Antenor Nascentes a define como "a extensão de país a qual se oferece um golpe de vista de conjunto".
Notamos que nas definições de "paisagem" encontradas existe uma referência comum: o sentido da visão seria a representação de tudo aquilo que abarcamos com olhar. Não é termo seletivo ou restritivo. Não encerra tampouco nenhum julgamento de valor. Se considerarmos isto verdade, temos que admitir que o ambiente urbano, assim como os ambientes industriais, são tanto paisagem quanto o natural. E o ambiente degradado também o é, da mesma forma que aquele que se preservou com suas feições originais, ou que se reconstituiu segundo as necessidades humanas.
Observamos ainda que a paisagem não é estática, pois seus elementos constituintes são passíveis de transformações próprias, como também se alteram mutuamente.
Mas, embora o termo "paisagem" não informe nada acerca de suas características, é evidente que qualquer vista tem para o observador uma série de elementos que a definem e que a diferenciam de outras infinitas paisagens. A morfologia do terreno, a flora, a fauna, os recursos hídricos locais e a ação antrópica são elementos que, ao constituírem a paisagem, ao mesmo tempo a caracterizam de forma inconfundível (Marx, 1987).
Burle Marx conclui ainda que: "A sistematização consciente ou intuitiva desses elementos é que permite ao homem evocar, por exemplo, a 'terra natal' em contraposição a todas as outras que vier a conhecer. É devido a isso ainda que se pode criar o conceito de macropaisagem ou domínio paisagístico, formulado pelos geógrafos, correspondendo não mais a um domínio visual, mas a uma unidade maior, caracterizada por suas feições morfoclimáticas típicas e seus principais quadros de vegetação."
O que é paisagismo? Segundo o dicionário?
O paisagismo é filosoficamente uma ciência multidisciplinar que estuda as paisagens naturais e que interfere nestas paisagens, embasada nos conhecimentos da Biologia, Agronomia e Ecologia, e instrumentada com as técnicas da Morfologia, Fisiologia, Taxonomia e Patologia Vegetal, assim como Horticultura e Climatologia (Winters, 1992).
Para Burle Marx, o que significava a criação de jardins?
Roberto Burle Marx escreveu em 1991: "Criar jardins, e paisagens, é uma arte maravilhosa, possivelmente uma das mais antigas manifestações da arte. A Bíblia registra e descreve um paraíso onde havia equilíbrio entre as plantas, os animais, e o homem. Infelizmente o homem procurou dominar a natureza e perdeu seu paraíso. Com o conhecimento que hoje possuímos da ecologia e da importância de nos relacionarmos com as árvores e as plantas, procuramos reconquistar aquele paraíso perdido e corrigir os erros das gerações passadas."
A conceituação do problema "jardim" deve ser visto como sinônimo de adequação do meio ecológico às exigências naturais da civilização (Marx, 1987).
O que é paisagismo, segundo o autor do texto?
O paisagismo é essencialmente uma manifestação artística do homem. Utilizando-se da grande riqueza plástica e da diversidade das formas, cores e texturas dos vegetais, o homem modifica ambientes externos e internos. A composição harmoniosa do uso da vegetação integra-se aos demais elementos da natureza e aos elementos introduzidos pelo próprio homem, compondo os espaços, e fazendo deles verdadeiras obras de arte, vivas.
Podemos considerar então que o paisagismo é uma ciência e uma arte, que tem por finalidade ordenar todo o espaço exterior em relação ao homem, para o benefício do próprio homem.
2.2. Paisagismo de grandes áreas
O que significa paisagismo de grandes áreas?
Chama-se de paisagismo de grandes áreas a arte de modificar ou de recuperar paisagens de grandes dimensões. Estas grandes áreas oferecem ao paisagista um elevado grau de liberdade na escolha de soluções e no desenvolvimento de novas idéias.
Nestas áreas, trabalhamos com escalas de grandes proporções, onde as árvores, arbustos e palmeiras, plantados em conjunto ou mesmo isolados, têm papel fundamental. As herbáceas, ou plantas de menor porte, aparecem sempre plantadas em conjuntos de uma mesma espécie e/ou combinadas com outros conjuntos de outras espécies.
O local disponível para o plantio e as funções desejadas serão os fatores decisórios na escolha do porte e da quantidade das espécies a plantar.
Onde podemos desenvolver a ciência do paisagismo? Quais as três possibilidades?
São três as possibilidades de paisagismo de grandes áreas:
• Áreas totalmente degradadas ou áreas novas, onde não existe nenhuma vegetação - o paisagista tem total liberdade de forma para criar espaços livres e áreas plantadas;
• Áreas recuperáveis, onde existe alguma vegetação - o projeto paisagístico deve ser desenvolvido a partir da vegetação existente. Esta vegetação deve ser avaliada quanto a sua origem, porte e localização, e conservada, sempre que possível;
• Áreas densamente ocupadas pela vegetação - esta vegetação deve ser preservada com a menor interferência possível, principalmente quando se trata de mata nativa. A função do paisagista deve ser a de organizar maciços, completando ou substituindo com as espécies desejadas, de forma a criar condições ao homem de conviver neste espaço interagindo com a natureza.
Qual a responsabilidade do paisagista, além de criar jardins?
O paisagista de grandes áreas não tem somente a função de criar jardins. Muito mais do que isto, tem sobre sua responsabilidade a tarefa de garantir a vida à espécie humana e aos animais, através de contribuições práticas para restabelecer o equilíbrio rompido com a natureza.
Com o paisagismo o que podemos melhorar no meio ambiente?
Através do recurso da criação de bosques, cortinas e maciços vegetais, com vegetação arbórea, arbustiva e herbáceas, nativa da região, plantada em áreas anteriormente degradadas, conseguimos criar uma paisagem harmônica e viva. Permitimos assim o desenvolvimento da fauna local (insetos, pássaros e pequenos animais) e garantimos, como conseqüência, a perenidade da flora plantada, porque abriga desta maneira os seus agentes polinizadores e os seus defensores naturais.
A grande variação das formas, texturas e densidades da vegetação, das tonalidades do verde, do colorido de suas folhas, flores e frutos, pode criar, quando corretamente escolhidas, harmonia entre o ambiente plantado e as estruturas criadas pelo homem.
Consideramos como parâmetro para o nosso trabalho com paisagismo de grandes áreas qualquer local onde possa ser plantada uma quantidade igual ou superior a 100 árvores.
Fonte: http://www.eps.ufsc.br/disserta97/pilotto/cap2.htm
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